17 de julho de 2017
Dando continuidade ao projeto de contribuir para a qualificação do trabalho realizado pelos geólogos fluminenses, a APG-RJ oferece aos seus associados, aos geólogos do Rio e a todos os estudantes de geologia, na próxima 5ª feira, dia 20 de Julho de 2017, a EXCURSÃO TÉCNICA guiada “Passeio Geológico pela Lagoa Rodrigo de Freitas”.
O ponto de encontro será em frente ao novo acesso da Lagoa para a estação de metrô General Osório às 13:30h (Av. Epitácio Pessoa, 2000 – Lagoa, Rio de Janeiro – RJ —> Se ainda não conhece, Clique Aqui para ver no Google Maps). O percurso se iniciará às 14h. Não há nenhum custo aos participantes.
Nos primórdios da colonização, a área litorânea da cidade do Rio de Janeiro era um território alagadiço formado por mangues, restingas e lagoas entre os morros. À medida que se avançou no processo de urbanização, estas áreas foram aterradas e a maioria das lagoas desapareceu. Destacam-se a lagoa do Boqueirão, que se estendia desde os Arcos da Lapa até junto à praia, aterrada a partir do desmonte do Morro de Mangueiras, resultando no Passeio Público e a lagoa de Santo Antonio, que ficava no local onde hoje é o largo da Carioca (para saber mais ver Andreatta et al., 2009). A lagoa Rodrigo de Freitas, objeto de nossa excursão, resistiu, mas não passou incólume. Estima-se que 1/3 da área total da lagoa tenha sido aterrada. Os rios que nela desaguavam foram canalizados. Atualmente, três rios – Rainha, Macacos e Cabeça – desembocam através de um único canal denominado das Tábuas, e a comunicação da lagoa com o mar se faz principalmente através do canal do Jardim de Alah (para saber mais ver Baptista Neto et al., 2003 e 2011). Nesta matéria do O Globo há um pouco da história da Lagoa (ou Laguna?).
Esperamos contar com a participação dos colegas geólogos, estudantes de geologia e demais interessados.