APG-RJ | Associação Profissional dos Geólogos do Estado do Rio de Janeiro

A APG-RJ E A ELEIÇÃO NO CREA-RJ E NO CONFEA

4 de novembro de 2017

A APG-RJ e os seus associados têm todos os motivos para desejar o fim do CREA–RJ e do CONFEA. Trata-se de dois cartórios que recolhem milhões de reais de profissionais obrigatoriamente registrados, milhões estes que são gastos não para a fiscalização da atividade profissional e para a obtenção de um equilíbrio básico de direitos entre as diversas categorias neles representadas, mas sim para, com poucas exceções, sustentar uma nobreza decadente de conselheiros e dirigentes sedentos por diárias e viagens, e, também, uma massa inacreditável de empregados batendo cabeças em sedes opulentas.

Por que, então, continuar a ser representada (com um conselheiro na Câmara de Geologia e Engenharia de Minas, com o presidente no Clube de Dirigentes de Entidades Regionais e com um conselheiro no CONFEA) neste sistema falido e autofágico, que persegue por vezes os direitos inquestionáveis dos geólogos, e defender uma posição unitária na eleição do dia 15 de dezembro (sexta-feira), que renovará (ou não) os cargos de Presidente do CREA-RJ e de Presidente do CONFEA, e escolherá um novo Conselheiro para o Conselho Federal do CONFEA?

Simplesmente, porque os geólogos não têm mais a força política que emanava da Coordenação Nacional dos Geólogos (CONAGE) e das suas lideranças, e que garantiu avanços significativos junto à Assembleia Constituinte de 1986. Simplesmente porque, hoje, não há outra opção! O CONFEA é, apesar de seu trabalho pífio, a única entidade com capacidade econômica de articulação parlamentar junto ao congresso nacional e o único fórum no qual, embora com palavra e assento por vezes cassados, o geólogo pode ao menos reclamar. O CREA-RJ é, apesar da sua burocracia paquidérmica, a única instância para garantir que haja, ao menos, uma prova documental da atuação (ou não) de um geólogo ou uma empresa de geologia como responsável técnico em obras e serviços de geologia.

Não há como acabar com o CREA-RJ! Já tentamos no passado criar o próprio Conselho Profissional dos Geólogos, mas como vemos hoje no recém-separado do CREA, Conselho de Arquitetura, o problema só muda de lugar! Resta-nos, portanto, por ora, tentar recriar o sistema por dentro, abrindo pelo menos as oportunidades para confrontá-lo e criticá-lo fortemente. E isto, que é pouco, mas é viável, só será obtido se tivermos nos comandos do CREA e do CONFEA, no mínimo, pessoas que não segreguem categorias com menor representação numérica, mas sim as valorizem pela sua importância; que não usem o sistema para auferir vantagens pecuniárias; que respeitem as entidades de classe regionais e que viabilizem o seu funcionamento e a sua representação.

Por ora dois candidatos procuraram a APG-RJ para discutir seus programas e estabelecer compromissos, e, naturalmente, buscar votos dos associados e da categoria profissional. São eles: Carmem Lúcia, candidata à Presidência do CREA-RJ; e Tonhão (Antônio Carlos), candidato ao Conselho do CONFEA. Já no que tange à Presidência do CONFEA, a prioridade é derrubar qualquer possibilidade de vitória de um candidato ligado ao atual Presidente, José Tadeu da Silva, confesso inimigo dos geólogos!

A APG-RJ está em guarda! Acompanhará os debates que se avizinham e pedirá o voto unido dos geólogos para aqueles candidatos que abraçarem a defesa dos direitos dos geólogos!

A Diretoria

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